A arte transborda em
cores intensas.
A tela, os tubos de
tinta os pinceis,
não são mais
suficientes para comportar
a imensidão que se faz
da obra.
O vermelho escorre com
delicadas pinceladas
amarelas, brancas,
laranjas,
mistura-se no chão ,
deita na relva,
nas mãos, nas paredes
do corpo,
misturam-se os cabelos,
a pele, às flores.
O artista torna-se obra
e a intensidade da vida
matéria prima.
Sob a proteção da
frondosa copa,
em prazer profundo,
dorme na sombra aconchegante a razão.
Flamejam, incendeiam,
sentimentos
O calor invade a
primavera
quando explodem os
flamboyants.
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