Aos Críticos

" Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama:Olha uma borboleta!” O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: — "Ah! sim, um lepidóptero...”"

"Aos Loucos e Raros"

Apresento minha grande contradição, o que posso mostrar de meu mundo, de meu ser, de meu são.



Tuesday, May 27, 2008

O infinito da Alma


Colocar a alma num corpo
É como colocar um mar no copo
Um dilúvio de idéias no papel
Numa caixinha todas as estrelas do céu

Colocar o tempo num relógio
E a beleza num elogio
Como contar o infinito nos dedos da mão
Coisa que não se entende com a razão

Não compreendes como a gravidade
Da terra nos prende?

Sendo apenas corpo,
Vives como copo
Esta onde querem que esteja

Sendo como alma
Vives como o mar
Esta onde quer estar.