Aos Críticos

" Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama:Olha uma borboleta!” O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: — "Ah! sim, um lepidóptero...”"

"Aos Loucos e Raros"

Apresento minha grande contradição, o que posso mostrar de meu mundo, de meu ser, de meu são.



Tuesday, January 22, 2008

O fim e o começo sem endereço


E amanheceu o novo ano
tudo que era do passado eu abandono
A chuva levou em sua água

tudo que era ainda magoa

Levou o que eu pensava ser dona
Parte de mim que não cabia
Levou o que não queria vir a tona
A parte que não sentia

Limpou nossas almas
Laçou-nos em sua dança
Levou-nos por suas águas calmas
Em sua corredeira mansa

Fez-nos flutuar em sua respiração
E dormitar durante a viagem
O sentir era mais do que coração
e já não existia mais imagem

E começou de novo
Aquilo que não tem fim
Como a galinha e o ovo
O ser dentro e fora de mim.

“ Pela Verdade, pelo seu poder, paz, amor, e harmonia”