Aos Críticos

" Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama:Olha uma borboleta!” O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: — "Ah! sim, um lepidóptero...”"

"Aos Loucos e Raros"

Apresento minha grande contradição, o que posso mostrar de meu mundo, de meu ser, de meu são.



Thursday, May 17, 2007

A dimensão do infinito


Onde já não se pode mais pensar
Já não se pode mais saber
Já não dá para entender
Acima da compreensão humana
Onde ter certeza é o ser incerto
E não se pode se dizer correto
Para as terras Além mar
Onde sonha-se chegar
As que só se podem encontrar
Aqueles que não se preocupam
loucamente em procurar
É simples e natural como sonhar
Mantém-se firme ao passo o andar
E então quando a eternidade está a caminhar
um caminho sem fim e nem começo
Sem o colo nem o berço
Direção ou endereço
Descobre-se a dimensão
Do sem explicação
Da vida, da inspiração
O porquê da ilusão...
Acha–se ao fim do mito
Pois o fim não existe,
logo é certo, o infinito.

Wednesday, May 16, 2007

Aceito

Aceita sem desfeita
Como ungüento sem preconceito
Conduz a luz àquele que se encontra no alento
Descansa em sua paz, sempre atento
E sempre que penso em não agüento
Mostra a terra então seu talento

O que dá sem receber
Mostra-nos o seu saber
Orgulha-se de saber viver
De poder da fonte da vida
todo dia água fresca beber

humilde aquele que aceita receber
e na vida há de perceber a grandeza
do ciclo incessante a beleza de quem dá
e na verdade recebe e o respeito de quem recebe
e na verdade esta a dar

Dê sem pensar em receber, receba assim,sem saber que dá
Então estará do ciclo você também a participar