Aos Críticos

" Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama:Olha uma borboleta!” O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: — "Ah! sim, um lepidóptero...”"

"Aos Loucos e Raros"

Apresento minha grande contradição, o que posso mostrar de meu mundo, de meu ser, de meu são.



Friday, August 17, 2007

O caderno careca e a arvore sem folhas


Folhas a rodopiar no chão
Subindo em torvelinhos pelo ar
Chego a não saber quantas são

Tantas que me fazem suspirar
Voando e voando elas vão
Fico eu a imaginar

Ate onde estas irão
Fica então subliminar
Se é que me entenderão,
O tal significar

Tanto me instiga
Que ate chego a sonhar
Parece-me que sem briga
Estão a admoestar

E eu sem saber
Sua linguagem secular
Fico a fingir entender
Porque eu não as quero pisar

Nem o que elas tentam dizer
Perdida em seu movimento circular
Um dia Hei de aprender
O segredo que elas tentam me explicar

Quando já não quiser saber
Por um simples desejar
Ai sim irei compreender
A beleza de saber olhar.



Seu encanto com as folhas era tanto,
que não podia deixa-las de canto,
tanto foi seu espanto que sonhou e acordou
e então já era tarde,
não sabia mais o que era sonho, ilusão ou realidade

1 comment:

Anonymous said...

"QUANTA FOLHA! *.*"