Aos Críticos

" Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama:Olha uma borboleta!” O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: — "Ah! sim, um lepidóptero...”"

"Aos Loucos e Raros"

Apresento minha grande contradição, o que posso mostrar de meu mundo, de meu ser, de meu são.



Wednesday, August 15, 2007

Eim?

Por que a gente cresce?
Por que as estrelas Caem?
Por onde escada desce?
Por onde as portas saem?

Por que a gente ama?
Por que o mundo gira?
Gente grande cai da cama?
Quem é o curupira?

Por que a lagrimas são salgadas?
Por que não vejo os olhos que chorou o mar?
Por que pessoas ficam gripadas?
Por que não vejo o ar que vou respirar?

De onde vem a semente?
Quem são as más amadas?
Por que a pessoa mente?
Gente grande não vê as fadas?

Porque as flores murcham?
Porque o tempo corre?
Porque chicletes puxam?
Porque a gente morre?

Porque o sol é quente?
Porque a chuva molha?
Quem é que manda, mente?
Se não enxerga, porque não olha?

Por que são sete cores?
Por que são sete dias?
Por que eles tem dores?
E eu as alegrias?

Porque os olhos choram?
Porque a boca ri?
Porque crianças oram?
E quando as bocas choram,
olhos sorriem?

Porque o amor é doce?
Porque jiló é amargo?
Quem foi que aqui me trouxe?
Nesse mundo tão divago

Porque não sei a hora?
Porque a noite é escura?
Tão grande o mundo a fora...
Ou eu é quem sou burra?

1 comment:

Anonymous said...

Não troco

Pôr-do-sol no céu
Por meu mar de sal
A saudade é o mar
Dos distantes nós

Do se amar ao ver
Meu Eu e seu a sós
Doce amar ao Ser
Dois amantes: nós