
O relógio faz de conta que conta o tempo
Quando conta contos de seus pontinhos
com encontros e desencontros de seus ponteiros
Que dançam no ritmo de Sansara
Ate que finda a pilha e ele para
Ora noite ora dia se juntam e se separam
Tic tac tic tac conta o seu triste conto
Com encontros cronometrados
Atingido pelo próprio veneno sem antídoto
Se ficarmos no mesmo nó
Que não desata
Há ate mesmo ele de ficar com dó
De nossa conduta insensata
Pois, ora, culpa-te a ti mesmo pelo teu perdido momento
E ora, pois o relógio sabe o que ele perdeu
Então ora, pois dividem o mesmo tormento
...Ora, pois o que deixas-te ir era teu
Aquele não contado,
foi-se com o vento
do seu mundo inventado
2 comments:
Às vezes penso
Que sei do tempo
Por vê-lo rápido, denso, e
Ter sentido amargo e lento
Quanto aprendizado
Quanto ensinamento
Que fique no passado
O relógio,e seu tormento
Amem
tic tac tic tac, foi-se o tempo do tempo, e o tempo atual é do momento, presente, embrulhado em mil papéis coloridos... com a sua licença, vou te usar de inspiração. (juro que cito a fonte)
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