Aos Críticos

" Cada vez que o poeta cria uma borboleta, o leitor exclama:Olha uma borboleta!” O crítico ajusta os nasóculos e, ante aquele pedaço esvoaçante de vida, murmura: — "Ah! sim, um lepidóptero...”"

"Aos Loucos e Raros"

Apresento minha grande contradição, o que posso mostrar de meu mundo, de meu ser, de meu são.



Tuesday, May 11, 2010

Flor que resta

Banha-se em mares de tristeza

nossa grande Natureza

Nítidos e plácidos rios claros

percorrem seus destinos

escurecendo aos caminhos

Pássaros sussurram em meu coração

com medo da destruição

Do ar que nós vivemos não podemos confiar

Meu Deus ! O que havemos nós de respirar?

E vendo tamanha ingratidão o fogo queima

no coração de nosso mundo

inconformado com esse imenso absurdo,

de viverem para matar e destruírem para crescer,

inteligente observante até quando assim acontecer:

Reduzido a terra seca e árida nossos recursos

a fumaça cinza e carregada o nosso ar

a petróleo viscoso e preto nosso mar

E então finalmente o que tem valor na vida descobrirá

Depois de tudo destruído o homem correrá para salvar sua floresta

Esperançoso atrás da única flor que resta.

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